“Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua
justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6.33)
Nos
tempos bíblicos, quando as oliveiras davam frutos, os fazendeiros, ao fazer a
colheita, colocavam as azeitonas dentro de bolsas até que elas estivessem
cheias; depois costuravam as bocas.
O
processo de extração do óleo era muito interessante e nos ensina uma grande
lição. As bolsas com as azeitonas eram empilhadas em cima de uma pedra plana,
um pouco mais larga e comprida que elas – e amarradas três ou quatro por vez.
Depois, colocava-se uma pedra plana pesada, de tamanho semelhante à primeira,
pressionando as pequenas bolsas. Você pode imaginar isso? Desta forma
pressionavam-se as azeitonas nos tempos bíblicos.
Graças
ao peso da pedra em cima das bolsas, espremiam-se as azeitonas e,
imediatamente, o óleo escorria pelos furos dos saquinhos. Posicionavam-se
cuidadosamente algumas garrafas ao pé da prensa.
Quando
o óleo parava de escorrer, as garrafas eram removidas e substituídas por
outras. Outra pedra era colocada em cima da que estava lá, para fazer uma
pressão maior. Saía ainda mais óleo das azeitonas e outras garrafas ficavam
cheias.
Todo o
processo era repetido cerca de quatro vezes, em mais ou menos quatro levas de
garrafas cheias de óleo. E cada uma seria usada para propósitos diferentes.
A
última leva era considerada de qualidade inferior, já que era o resto do óleo
extraído das olivas. Normalmente, o óleo contido nestas garrafas era vendido
por preço inferior, para pessoas que não tinham muito dinheiro ou então
usava-se como combustível para lâmpadas.
A
terceira e a segunda leva, como eram de melhor qualidade, eram vendidas por um
preço melhor nos mercados.
Já as
garrafas da primeira extração continham o melhor óleo. E sabem para que aquele
óleo era usado? Para o Templo de Deus em Jerusalém, onde os sacerdotes
utilizariam para unção, nas reuniões realizadas na Casa do Senhor. O fazendeiro
não podia utilizá-lo para uso próprio, porque aquele óleo era santo e
consagrado para Deus. Além disso, o fazendeiro não poderia usar o primeiro para
si e dar o segundo ou terceiro para Deus. Porque, embora fossem bons, não
tinham a mesma qualidade.
A lição
é bem clara: Deus merece tudo de melhor e de primeira qualidade. Primeiro temos
que cuidar da Casa dEle com os primeiros frutos; depois, pegamos o que sobrou
para uso pessoal.
Fiéis
não são aqueles que dão o dízimo – 10% de sua renda – para Deus. São aqueles
que colocam o Senhor em primeiro lugar em suas vidas. Estes sabem que estas não
pertencem a eles, mas a Deus.
“Honra
ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão
fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares.”
(Provérbios 3.9-10)
De que
maneira você tem utilizado o seu primeiro óleo?
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